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DIABETES MELITTUS DESCOMPLICADO: ENTENDA A DIFERENÇA ENTRE O TIPO 1 E TIPO 2

Recentemente, o Diabetes Mellitus tipo 1 foi incorporado na legislação brasileira como uma condição equiparada a deficiência. Essa mudança é um importante passo para garantir que pacientes tenham acesso a direitos e benefícios que auxiliem no tratamento e na qualidade de vida, reconhecendo os desafios enfrentados pelos portadores dessa condição crônica, como as exigências do monitoramento constante da glicemia e a dependência de insulina.

A medida também traz à tona a importância de um suporte adequado, que inclui não apenas o acompanhamento médico, mas também o nutricional, visto que esses cuidados são essenciais para que os pacientes mantenham a glicemia controlada, reduzindo riscos de complicações. Neste post, exploramos as diferenças entre os tipos 1 e 2 de diabetes mellitus e destacamos como a nutrição pode ser uma aliada no tratamento.



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O diabetes mellitus é uma condição crônica caracterizada por altos níveis de glicose no sangue (“açúcar no sangue”) devido a problemas na produção ou no uso de insulina, o hormônio responsável por ajudar a glicose a entrar nas células para gerar energia. Essa condição pode causar várias complicações de saúde se não for controlada adequadamente. O diabetes mellitus é dividido em diferentes tipos, sendo os mais comuns o tipo 1 e o tipo 2. Vamos entender suas características e diferenças.


DIABETES TIPO 1

O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune que ocorre quando o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta do pâncreas, que produzem insulina, tendo como resultado,a não produção de insulina ou a produção em quantidades muito reduzidas. Esse tipo de diabetes geralmente aparece na infância ou adolescência, mas também pode ser diagnosticado em adultos.


Características principais:


  • Início rápido dos sintomas;

  • Dependência vitalícia de insulina exógena (injeções ou bombas de insulina);

  • Sintomas como sede excessiva, urinação frequente, fome intensa, perda de peso inexplicada e cansaço.


A causa exata do diabetes tipo 1 ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais, como infecções virais, desempenhem um papel no desenvolvimento da doença.


DIABETES TIPO 2


O diabetes tipo 2 é mais comum e está associado à resistência à insulina, onde o organismo não usa a insulina de forma eficaz. Inicialmente, o pâncreas ainda produz insulina, mas em quantidades insuficientes para superar essa resistência, sendo que com o tempo, a produção de insulina pode diminuir. Esse tipo de diabetes é mais frequentemente diagnosticado em adultos, mas também pode ocorrer em crianças e adolescentes devido ao aumento da obesidade infantil.


Características principais:

  • Início gradual e silencioso dos sintomas;

  • Fortemente relacionado a fatores como obesidade, sedentarismo, histórico familiar e idade avançada;

  • Pode ser controlado com mudanças no estilo de vida, medicamentos orais ou insulina em casos mais avançados.



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IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE E DO CONTROLE


O controle adequado do diabetes, independentemente do tipo, é essencial para prevenir complicações como doenças cardiovasculares, danos nos nervos, problemas renais e visuais. O acompanhamento regular com profissionais de saúde, como médicos e nutricionistas, e a adoção de um estilo de vida saudável são fundamentais para o bem-estar do paciente.

O acompanhamento nutricional desempenha um papel crucial no controle do diabetes mellitus, pois uma alimentação balanceada ajuda a manter os níveis de glicose no sangue dentro de limites saudáveis, além de reduzir o risco de complicações e melhora a qualidade de vida do paciente. Cada pessoa tem necessidades únicas, e um plano alimentar elaborado por um nutricionista especializado faz toda a diferença no tratamento do diabetes, com ajuste as recomendações à sua rotina, o nutricionista oferece suporte emocional e educativo para que você tome decisões mais saudáveis diariamente.


Dicas para uma Alimentação Saudável para portadores de DM:


  • Escolha carboidratos complexos: Prefira alimentos integrais, como aveia, arroz integral e pães integrais, que possuem fibras e ajudam a evitar picos de glicose;

  • Inclua fibras nas refeições: Vegetais, frutas com casca e leguminosas como feijão e lentilha retardam a absorção da glicose;

  • Controle as porções: Mesmo alimentos saudáveis podem elevar a glicemia se consumidos em excesso. Planeje suas refeições com um nutricionista;

  • Evite alimentos ultraprocessados: Eles costumam conter altos níveis de açúcar e gorduras saturadas, prejudicando o controle glicêmico, além de contribuir para o acumulo de gordura visceral que interfere diretamente no funcionamento do Pancrêas.



Se você busca controlar o diabetes ou melhorar sua relação com a alimentação, conte com o meu acompanhamento nutricional, pois juntos podemos criar um plano alimentar que respeite suas preferências e necessidades.

Entre em contato para agendar sua consulta e dar o primeiro passo rumo a uma vida mais saudável!








 
 
 

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